Autor : Maisa Lima – Assessoria de Comunicação da AMG
O prefeito de Goiânia e candidato à reeleição Paulo Garcia (PT) esteve ontem à noite (24) na sede da Associação Médica de Goiás (AMG), onde foi recepcionado pelo presidente da entidade, Rui Gilberto Ferreira, e por diversas outras lideranças da área médica que lotaram o auditório da associação. Na ocasião, Paulo, que é médico neurocirurgião, apresentou suas ideias para a administração da cidade aos colegas e conheceu o empreendimento que a AMG e parceiros planejam construir na capital e que concentra, em um só local, a nova sede da entidade, shopping, hospital com 150 leitos, hotel e centro de convenções.
Rui explicou que o empreendimento está em fase final de aprovação na Prefeitura e que vai demandar investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões. “Quando estiver em pleno funcionamento, esse montante deve alcançar a cifra de R$ 600 milhões”, acrescentou.
“A saúde é um desafio para cidades do porte do Goiânia. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. Em Goiás, cerca de 5 milhões de pessoas dependem dele e seu financiamento e gestão são um desafio”, pontuou Rui, salientando a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 29, que visa garantir financiamento suficiente e estável para o setor Saúde, uma vez que define o quanto das receitas da União, Estados, Distrito Federal e municípios deve ser destinado às ações e serviços públicos de saúde.
Desenvolvimento
Paulo Garcia parabenizou a AMG pelo empreendimento ousado, lembrando que iniciativas como esta vêm de encontro ao desenvolvimento que Goiânia busca e anunciou, caso seja reeleito, a retomada do planejamento de forma definitiva nos rumos da capital. O prefeito-candidato pontuou que o município ainda tem muita desigualdade social e reforçou a importância do crescimento se dar de forma ordenada, com a promoção de avanços em todas as atividades humanas, mas com a preservação do meio ambiente.
O prefeitável observou que o Estado não investe o mínimo constitucional em saúde há dez anos e que isso tem pesado para o município. “De cada três atendimentos realizados na rede hospitalar de Goiânia, dois vêm de fora”, disse. Paulo observou que isso movimenta a economia da cidade, mas, por outro lado, provoca a superlotação das unidades de saúde. “No ano passado, o município investiu 23% do seu orçamento em saúde. É preciso que o governo estadual dê a sua contrapartida”, cobrou.