Autor : Assessoria de Comunicação – AMG
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coluna – Holofote
Lixo
Presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Rui Gilberto Ferreira, e diretores da Brako Corporation – uma empresa binacional, com capital brasileiro e coreano – estudam uma parceria para a instalação no Estado de uma usina de tratamento de resíduos de serviços de saúde. O projeto inicial, orçado em R$ 15 milhões, prevê a construção de uma usina com capacidade de incineração de 40 toneladas/dia. Objetivo é atender os estabelecimentos de serviços de saúde goianos – de acordo com o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), responsabilidade pela coleta e tratamento de lixo hospitalar é do gerador. Representantes da classe médica devem visitar a Coreia do Sul e conhecer como funcionam as usinas de tratamento de lixo hospitalar naquele país. (15/09/12)
O POPULAR
Opinião – Remédio na dose certa
Um remédio jurídico na dose adequada resultou na cassação da liminar que retirava do cargo o secretário estadual da Saúde. O juiz substituto em segundo grau, Maurício Porfírio Rosa, acatou a alegação da defesa de incompetência absoluta do juízo, e cassou liminar concedida pela 2ª Vara de Fazenda Pública Estadual da comarca de Goiânia que afastava Antônio Faleiros Filho do cargo de secretário da Saúde e bloqueava 30% de seu salário.
Faleiros é acusado de ter comprado medicamentos sem licitação, mas justifica que o objetivo era deixar os hospitais abastecidos. Como os trâmites burocráticos demandam cerca de 520 dias, a demora poderia provocar a falta de insumos com prejuízos para a população. Certo ou errado, secretário de Estado tem foro privilegiado, de acordo com a Constituição Estadual, e o julgamento deverá se feito pelo Tribunal de Justiça. Se houver irregularidades, ele será responsabilizado na forma da lei, mas sem pré-julgamentos que só agravam as doenças.
A propósito, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), dr. Rui Gilberto Ferreira, entendeu que “a acusação de ter autorizado compras emergenciais de medicamentos, sem o cumprimento de todos os trâmites da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações) – fato apontado pela imprensa como o principal motivo para o afastamento do secretário –, é menor do que a necessidade de garantir o atendimento aos pacientes que dependem da rede pública e do que o compromisso de salvar vidas.”
Até agora não se falou em malfeito, malversação, lavagem de dinheiro ou gestão fraudulenta do médico Antônio Faleiros. E o afastamento puro e simples do secretário não resolveria o problema e isso é o que interessa. Os holofotes não se transformam em lâmpada de Aladim ou em varinha mágica, capaz de curar males ou aliviar dores.
Diariamente, a imprensa noticia mortes de pessoas carentes em filas de hospitais em todo o Brasil, por falta de assistência médica ou de remédios. Como fica a situação das famílias sem recursos para recorrer ao Sírio-Libanês, de São Paulo, como fazem certos políticos? De que forma deve reagir um trabalhador ao perder alguém que lhe é caro? Ele também tem sentimentos e pode se desesperar.
A vida humana deve estar acima de tudo e a saúde ser uma prioridade entre os negócios de Estado. Infelizmente, no Brasil não é bem assim. O antigo Instituto de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) foi extinto por causa de fraudes, segundo fontes oficiais. Mataram a vaca para livrá-la dos parasitas, mas estes, talvez ainda mais resistentes, devem estar alojados por aí.
Se a Saúde estivesse ao menos razoável, não haveria tantas promessas de candidatos a prefeito em todo o Brasil. Será que o gestor deve acomodar-se e deixar morrer gente só para evitar ser réu em ação de improbidade ou sofrer desgastes políticos?
ALTAMIR VIEIRA é jornalista (17/09/12)
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Santa Inteligência Comunicação
Assessoria de Comunicação – AMG