SAÚDE BUSINESS WEB – 22/08/12
Antiga sede da AMG vai abrigar um inovador complexo de saúde e negócios
Grandes empreendedores lançarão, ainda este ano, um grande empreendimento com hospital, clínicas, centro de diagnóstico, salas comerciais, hotel, shopping e um centro de convenções, que promete ser o maior do Centro-Oeste
O terreno localizado na confluência das Avenidas Portugal e Mutirão, no Setor Marista, em Goiânia (GO), onde durante muitos anos funcionou a Associação Médica de Goiás (AMG), vai sediar um moderno e inovador complexo de saúde e negócios, que promete revolucionar o mercado na capital. O empreendimento deve ser lançado até novembro de 2012 e é fruto de uma parceria entre a Tropical Urbanismo, Artefato Engenharia, FR Incorporadora e Joule Engenharia. A Artefato, além de sócia, será a gestora de incorporação e da construção, e a Tropical Urbanismo, assume a gestão da comercialização.
Em fase de aprovação, o projeto prevê a construção de 115 mil metros quadrados e será composto por duas torres principais e outros ambientes compartilhados, totalizando 43 pavimentos. Se hoje o paciente precisa percorrer vários locais da cidade para conseguir seu tratamento, depois da inauguração do complexo, ele vai encontrar no local um hospital com, no mínimo, 12 salas de cirurgia, 100 leitos e 20 UTIS; centro de diagnóstico e laboratório e um centro clinico com 350 salas e 280 offices.
O projeto ainda oferecerá aos clientes e médicos uma estrutura de apoio completa, com shopping com capacidade para 60 lojas; hotel com 270 apartamentos; estacionamento com mais de 1400 vagas, centro de convenções; heliponto e 28 elevadores interligando todos os espaços do empreendimento.
Valorização do patrimônio da AMG beneficiará os associados
A AMG já deixou o terreno e se transferiu, temporariamente, para uma nova sede, localizada na esquina das Avenidas Portugal e T-51, uma quadra abaixo do antigo endereço. O presidente da Associação, Rui Gilberto Ferreira, explica que ao final da obra, a AMG retorná ao complexo.
De acordo com a negociação com os empreendedores, a AMG terá direito a 15,5% do empreendimento. Assim, cerca de 600 metros quadrados no complexo serão destinados à instalação da sede da AMG e os outros 4,4 mil metros quadrados serão de área locável. O novo empreendimento vai valorizar o patrimônio da Associação.
“O valor de mercado da área que era da AMG é de aproximadamente R$ 12 milhões. A parte a que teremos direito no empreendimento valerá de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. Isso significa que vamos dobrar o patrimônio da associação”, explica Rui Gilberto Ferreira. Segundo ele, as futuras locações vão proporcionar maior viabilidade financeiramente à instituição e isso será revertido em mais benefícios para os associados.
Empreendimento deve ser uma referência nacional
Durante a obra serão gerados uma média de 800 empregos diretos e 3 mil indiretos. Após a inauguração, a expectativa é que surjam 3 mil vagas e que o fluxo de pessoas circulando diariamente pelo centro fique em torno de 6 a 8 mil. Para garantir o relacionamento entre todos os serviços e modalidades do empreendimento, foram contratados especialistas e consultorias de diversas áreas, como a MKZ de arquitetura e a ABL Prime de shoppings, que trabalham para que os futuros clientes tenham atendimento de primeiro mundo.
Para assegurar o bom gerenciamento, algumas áreas, como as salas comerciais e o centro clínico, serão comercializadas e outras serão abertas a investidores que terão cotas de participação, como no caso do Shopping Center. Mas, toda a administração do complexo ficará sob responsabilidade dos empreendedores. Grandes marcas nacionais já manifestaram interesse no hotel e no shopping e as empresas proprietárias já estão em processo de escolha das bandeiras.
Pautado em critérios de tecnologia construtiva, o empreendimento deve ser uma referência pelos diferenciais tecnológicos e sustentáveis, alguns inéditos no país. O sistema de condicionamento de ar, através da tecnologia Cooling District, poderá ser acessado de qualquer parte do empreendimento e o consumo será calculado individualmente, assim como água e energia. Com esse sistema o edifício economizará cerca de 40% do gasto de energia. Fora isso, drenos farão a coleta de água gerada pelo condicionador do ar e cerca de 20 metros cúbicos de água serão reutilizados por dia em tarefas, como a irrigação, garantindo também essa economia.
Na parte estrutural a inovação ficará por conta do uso de concreto de alto desempenho, com alta durabilidade e desenvolvido especialmente para resistir à agressividade de gases e elementos tóxicos próprios da poluição do centro. Além da durabilidade, a alta resistência deste concreto permite estruturas muito mais seguras e estáveis. Um sistema de painéis de concreto leve estrutural revestido de fibrocimento, com tecnologia originalmente suíça, permitirá um conforto térmico e acústico bem acima dos sistemas de vedação de ambientes tradicionalmente utilizados no Brasil.
Conheça o empreendimento:
Área construída: 115 mil metros quadrados
Hospital: 100 leitos
20 UTIs
12 salas de cirurgia
Salas/ Consultórios: 350
Centro de diagnóstico: 1
Laboratório de análises clínicas: 1
Offices: 280
Hotel: 270 apartamentos
Centro de convenções: 1
Shopping: 60 lojas
Estacionamento: 1.400 vagas
Heliponto: 1
Elevadores: 28
(Fonte: Assessoria de Comunicação/AMG e Kasane)
DIÁRIO DA MANHÃ – 11/08/12
Coluna Café da Manhã – Presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Rui Gilberto Ferreira, questiona o contrato do Ipasgo com a categoria. (11/08/12)
PORTAL MEDICINA EM GOIÁS – 12/08/12
Diretores da AMG visitam Cremego e propõem trabalho conjunto
Entidades atuarão em parceria para defender a classe médica goiana
O presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Rui Gilberto Ferreira, o vice-presidente José Umberto Vaz de Siqueira, o diretor Financeiro adjunto, Nabyh Salum, e diretores das Sociedades de Pediatria e de Ginecologia e Obstetrícia reuniram-se com o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho, e o vice-presidente, Carlos Alberto Ximenes. Rui Gilberto propôs ao Cremego a atuação em conjunto com a AMG e o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) em defesa da classe médica goiana.
Para ele, esse trabalho conjunto das três entidades em torno de uma pauta comum vai fortalecer o movimento médico em Goiás. “Temos várias reivindicações em comum, como a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos para os médicos do Estado e o pagamento do piso salarial proposto pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam)”, disse.
Rui Gilberto também sugeriu a atuação conjunta da AMG, Cremego e Simego em defesa da extensão do pagamento do bônus salarial concedido aos médicos da Secretaria Estadual de Saúde (SES) aos aposentados, pensionistas e aos profissionais que estão à disposição de outros órgãos. Essa reivindicação já foi apresentada pelas entidades à SES.
Outra proposta de trabalho conjunto apresentada ao Cremego pela AMG refere-se ao recadastramento obrigatório dos médicos credenciados pelo Ipasgo, que teve início em 30 de julho. As entidades questionam vários itens do recadastramento, como a cobrança da taxa de R$ 100,00, a indefinição de uma data base para o reajuste dos valores pagos pelo Ipasgo e não fixação de um prazo para a quitação das faturas. Uma nova reunião entre diretores da AMG, Cremego e Simego deve ser agendada para a discussão desta parceria. (Fonte: Assessoria de imprensa AMG)
SAÚDE BUSINESS WEB – 30/07/12
Goiás: AMG critica normas de recadastramento de médicos pelo Ipasgo
Nesta segunda-feira, 30, às 19 horas, a Associação Médica de Goiás (AMG) fará uma reunião para discutir e deliberar sobre o recadastramento dos médicos pelo Ipasgo, um dos maiores compradores de serviços médicos em Goiás.
No dia 30 de julho, segunda-feira, o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), um dos maiores compradores de serviços médicos em Goiás, inicia o recadastramento obrigatório de todos os médicos credenciados pelo órgão. Mas, o recadastramento que termina em 27 de setembro e cujo objetivo, segundo o Ipasgo, é atualizar os dados cadastrais e o termo contratual de credenciamento dos profissionais vem sendo questionado pelas entidades médicas.
A Associação Médica de Goiás (AMG) critica a cobrança da taxa de R$ 100,00 para o recadastramento. A exigência deste pagamento também está sendo questionada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Em ofício enviado ao Ipasgo, o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, solicitou a isenção da taxa, cujo valor é bem superior ao da consulta médica paga pelo Ipasgo.
Além da suspensão da cobrança, a AMG pede também alterações no contrato apresentado aos médicos pelo Ipasgo. A AMG quer a correção de pendências, como a falta de definição de uma data-base para o reajuste dos honorários médicos, a indefinição de uma forma e percentual de reajuste desses valores, a exigência do limite mínimo de 70 consultas mensais para a manutenção do contrato de credenciamento e a utilização de tabela própria do Ipasgo para fins de remuneração dos serviços prestados aos servidores e seus dependentes.
O imprescindível, segundo o presidente da AMG, Rui Gilberto Ferreira, é a adoção da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) em sua edição vigente como referência para a remuneração dos médicos. As reivindicações da AMG já foram apresentadas por diretores da entidade ao governador de Goiás, Marconi Perillo, em audiência no dia 25 de julho, e ao presidente do Ipasgo, Sebastião Ferro, em reunião no dia seguinte.
Nesta segunda-feira, às 19 horas, a AMG fará uma reunião em sua nova sede – Avenida Portugal, esquina com a T-51, Setor Marista – para discutir e deliberar sobre o recadastramento obrigatório. O presidente Rui Gilberto Ferreira convida todos os presidente e representantes das entidades médicas e de Sociedades de Especialidades Médicas para a reunião.
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DIÁRIO DA MANHÃ (clique no ícone para acessar a matéria correspondente) 30/07/12
Presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Rui Gilberto Ferreira, se reunirá hoje com presidentes e representantes das entidades médicas goianas para discutir problemas da categoria. As demandas já foram apresentadas ao governador Marconi Perillo e ao presidente do Ipasgo, Sebastião Ferro. (30/07/12)
http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120730&p=11
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A Associação Médica de Goiás critica o recadastramento dos credenciados pelo Ipasgo. Entidade questiona falta de definição de uma data-base para reajuste de honorários médicos, exigência do limite mínimo de 70 consultas mensais e outros (29/07/12)
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PORTAL MEDICINA EM GOIÁS 28/07/12
Estado vai repassar recursos para a AMG
Associação reivindica cumprimento de convênio firmado no governo
passado, que prevê a doação de R$ 250 para a entidade
Na reunião com o governador Marconi Perillo, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, os diretores da Associação Médica de Goiás (AMG) reivindicaram o cumprimento do convênio firmado pelo ex-governador Alcides Rodrigues, que prevê a doação de R$ 250 mil à Associação. O governador assegurou que o repasse está resolvido.
Na quarta-feira (25), o presidente da AMG, Rui Gilberto Ferreira, reuniu-se com o chefe da Casa Civil do Governo, Vilmar Rocha, que se comprometeu a enviar o convênio à Assembleia Legislativa e iniciar o pagamento em breve. Os recursos vão reforçar o caixa da Associação durante as obras do grande complexo empresarial, hospitalar e hoteleiro que será construído na antiga sede da AMG, que está funcionamento provisoriamente em um prédio alugado na esquina das Avenidas Portugal e T-51.
Além do presidente Rui Gilberto, participaram da reunião com o governador os diretores Waldemar Naves do Amaral (Financeiro), Nabyh Salum (Financeiro Adjunto), Regina Maria Santos Marques (diretora do Departamento de Convênios), Wilzenir Brito Sandes Barbosa (vice-diretora do Departamento de Convênios), Zelma Bernardes (presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia), Roque Gomide, (presidente da Sociedade Goiana de Pediatria), dentre outros.
Criado para melhorar a remuneração dos médicos que atuam nas unidades estaduais de saúde, o bônus de R$ 2,5 mil, que começou a ser pago em maio deste ano, segundo Rui Gilberto, vem gerando um desconforto entre os profissionais. É que a bonificação não beneficia os aposentados nem os médicos contratados pela SES, mas à disposição de outros órgãos, como o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
Foi reivindicada a extensão da bonificação a todos os médicos. Para o governador, o pagamento dos profissionais à disposição de outros órgãos deve ficar a cargo destes órgãos. Já a reivindicação de concessão do benefício aos aposentados pode ser encaminhada à Secretaria da Fazenda.
De acordo com o governador, se o pedido for negado, os aposentados podem recorrer à Justiça, pois o Estado não pode comprometer a receita além do limite, sob o risco de atrasar os pagamentos. “Uma coisa é eu arbitrar como governador se a área econômica me disser que não temos dinheiro, outra é o judiciário mandar fazer, então a responsabilidade é de quem mandou e não do gestor que não tem dinheiro”, disse.
IPASGO
Quanto ao recadastramento do Ipasgo, o presidente da AMG questionou a cobrança da taxa de R$ 100 dos médicos, valor que vem sendo criticado pela categoria. Rui Gilberto também questionou a necessidade de apresentação mensal de certidões negativas emitidas pelo município, Estado e União para o recebimento das faturas; a exigência do atendimento, mínimo, de 70 consultas médicas mensais sob pena de descredenciamento; a falta de uma data-base e de um índice para o reajuste dos valores pagos aos médicos credenciados e a indefinição sobre o prazo para a quitação das faturas.
DEBATE
As reivindicações apresentadas ao governador foram discutidas pelos diretores da AMG com o presidente do Ipasgo, Sebastião Ferro, que manifestou o interesse em estreitar o diálogo com a Associação. O presidente da AMG pleiteou o pagamento dos serviços prestados até 40 dias após a apresentação das faturas. Sebastião Ferro afirmou que essa é a meta do Instituto.
Sobre a taxa de recadastramento, o presidente do Ipasgo alegou que esse é o valor do serviço, cujo objetivo é saber quem realmente está trabalhando e valorizar esses profissionais. Ele também garantiu que será definida uma data-base e discutido um índice para o reajuste dos valores pagos aos prestadores de serviços de saúde.
Sebastião Ferro descartou a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), pleiteada pela AMG, mas assegurou que o Instituto terá uma tabela própria “com tudo que tem na CBHPM, mas com as condições que o Ipasgo tem de pagar”. A apresentação das certidões negativas, segundo Sebastião Ferro, cumpre uma exigência legal seguida pelo Ipasgo e o número mínino de consultas mensais está condicionado à demanda.
DIÁRIO DA MANHÃ – 27/07/12 (clique no ícone para acessar a matéria correspondente)
Quebra de sigilo nas mortes
http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120727&p=3
Polêmica – Procurador processa conselhos de Medicina
Wanda Oliveira
Sigilo sobre a causa da morte do paciente vai parar na Justiça. O Ministério Público Federal de Goiás (MPF/GO) ajuizou no último dia 25 ação civil pública (ACP) com pedido de liminar contra os conselhos Federal (CFM) e Regional de Medicina de Goiás (Cremego) devido ao comportamento adotado pelas autarquias de não divulgar o prontuário médico do falecido à família. O impasse surge porque é direito constitucional dos parentes serem informados sobre os motivos do óbito. Essa é a posição defendida pelo MPF/GO. Por outro lado, o CFM se ampara em uma nota técnica própria, que veda a disponibilização do prontuário.
O MPF entende que o sigilo da causa mortis serve para o médico não prestar contas de suas ações à família. Para o procurador regional dos Direitos do Cidadão e autor da ação, Ailton Benedito de Souza, o MPF agiu de ofício após verificar a dificuldade dos parentes em obter informações médicas do prontuário, bem como diante , principalmente, do parecer nº 06/2010 do CFM, que proíbe a liberação do documento a parentes, sucessores ou não do morto.
O procurador entende que essa determinação do conselho é inviável e fere o direito de família. “Essa vedação não se sustenta porque os parentes estão amparados na Constituição Federal, no Código Civil e de Defesa do Consumidor, de ter acesso de forma direta e irrestrita ao prontuário mesmo sem autorização judicial”, afirma. O pedido de liminar foi protocolado na 3ª Vara da Justiça Federal em Goiânia na quarta-feira. Se for julgado procedente, o MPF pede, em definitivo, que seja declarada em todo o País a nulidade do parecer e da nota técnica do CFM.
A assessoria de imprensa do Cremego informa que os responsáveis pela autarquia só vão se pronunciar quando forem notificados oficialmente pela Justiça sobre a ação civil pública. O presidente da Associação Médica do Estado de Goiás, Rui Gilberto Ferreira, diz que é a favor da posição do CFM, porque, segundo ele, o paciente teria que deixar por escrito essa autorização sem sigilo. “Do contrário, essa divulgação á família só pode ser feita por determinação judicial, em casos de saúde pública, que envolve interesse coletivo, ou de menores incapazes, além de pessoas que perderam a memória”.
O CFM informa em nota à imprensa que ainda não foi notificado oficialmente sobre o questionamento da Justiça e que as respostas necessárias já haviam sido encaminhadas ao MPF por meio do parecer 06/2010, bem como apresentadas em reuniões realizadas em Goiânia. O MPF informa que já tentou negociação amigável com representantes do CFM, mais isso não foi possível.
O POPULAR – 11/07/12
Coluna Spot – Associação Médica de Goiás (AMG), depois de anos funcionando na esquina das Avenidas Mutirão e Portugal, inaugura sede na Portugal com a T-51. Antiga sede será transformada em um complexo arquitetônico com hospital, hotel, centro médico, shopping e centro de convenções.
O POPULAR – 05/07/12
Construção
Incorporadoras vão lançar complexo de R$ 600 milhões
Projeto engloba em um só lugar hotel, shopping, hospital, centro médico, comercial e de convenções
Lídia Borges
Com um investimento total de R$ 600 milhões, quatro grandes incorporadoras pretendem lançar em Goiânia, até meados deste semestre, um grande complexo que vai englobar, num só lugar, hotel, shopping, hospital, centro médico, comercial e de convenções, todos interligados. O projeto ainda está em fase de aprovação de registro, mas a previsão é de que as obras sejam iniciadas até maio do ano que vem, para que tudo esteja pronto em 2016.
O complexo será erguido na área onde era a Associação Médica de Goiás (AMG), localizada na confluência das Avenidas Mutirão com a Portugal, no Setor Marista. Serão duas torres e outros ambientes compartilhados, num total de 38 pavimentos de até 145 metros de altura, com 110 mil metros quadrados (m²) de área construída e 55 mil m² de área privativa para locação.
Para se ter ideia da grandiosidade do projeto, somente para a garagem, serão destinados dez andares – dois deles no subsolo -, com 1.325 vagas de estacionamento. E para atender toda a estrutura da obra, haverá ainda um sistema com 27 elevadores inteligentes e expressos.
DIVISÕES
O hospital terá 100 leitos, dos quais 20 serão equipados com Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além de 12 salas de cirurgia. Já o hotel contará com 270 apartamentos para atender todo tipo de hóspede que vier à Capital, inclusive pacientes vindos de outras cidades que estiverem em tratamento no complexo e profissionais da área da saúde que participarem de eventos no centro de convenções.
Para a parte de escritórios e clínicas, foram reservados 35 mil metros quadrados de área privativa, que poderá comportar entre 100 e 600 salas, dependendo de como for utilizado pelos locadores. O shopping ocupará três andares e terá 6 mil m² de área bruta locável (ABL), com 60 lojas comerciais. Também haverá laboratório de análises clínicas e centro diagnóstico.
A ideia do projeto é que todos os ambientes estejam interligados entre si, com acesso de um pavimento para o outro de qualquer um dos núcleos do empreendimento. Na parte médica, por exemplo, esta é uma estratégia que propõe facilitar o acesso do paciente a todos os serviços de saúde.
“Goiânia é hoje um centro de referência médica para o Centro-Oeste e, em determinadas especialidades (como oftalmologia), é referência para todo o País. Só que esses serviços são hoje pulverizados por toda a cidade. Depois que o complexo estiver pronto, esse paciente não vai precisar peregrinar por vários bairros para resolver seu problema. Ele terá acesso a tudo, desde o diagnóstico até o tratamento, cirurgias, internação, num lugar só”, afirma o diretor de Empreendimentos da Tropical Urbanismo, Paulo Roberto da Costa. Além de sócia no empreendimento, a empresa será a gestora de comercialização.
Para elaborar o projeto junto com a equipe arquitetônica, foram contratadas consultorias especializadas nas diversas áreas que serão contempladas no complexo – hospitalar, de shopping, hotelaria, dentre outras. Segundo o presidente da Artefato Excelência Concreta, Frank Guimarães Vaz de Campos, a administradora do shopping já está quase definida e várias bandeiras de hoteis já manifestaram interesse no empreendimento. A Artefato também é sócia e será a gestora de incorporação e construção. Compõem ainda a sociedade a FR Incorporadora e a Joule Engenharia.
A previsão é de que sejam gerados, durante a realização das obras, cerca de 800 empregos diretos e 3 mil indiretos. Após a inauguração do projeto, cerca de 2.500 pessoas serão empregadas nas diversas áreas. Mais audaciosa é a expectativa de fluxo no local: os sócios esperam que entre 6 mil e 8 mil pessoas passem pelo complexo diariamente, após início de todas as atividades.
Ao ser perguntado sobre a viabilidade de trânsito no local, Frank afirmou que o estudo de impacto já foi feito e aprovado pela Agência Municipal de Trânsito (AMT). Há cerca de três anos, as Faculdades Alfa tiveram parecer contrário da AMT para a implantação de unidade de ensino na Avenida Mutirão, a poucos metros de onde será construído o complexo. O motivo era a inviabilidade do tráfego no local em horário de pico. Em meio a polêmicas, a instituição conseguiu o alvará e está em pleno funcionamento.
Sistema terá tecnologia especial, dizem sócios
(LB)
O novo empreendimento foi elaborado sob pilares da tecnologia construtiva, afirmam os sócios. O presidente da Artefato cita como um dos diferenciais tecnológicos da obra o grande e moderno sistema de ar condicionado que será instalado. Ele explica que o mecanismo central poderá ser acessado de qualquer parte do empreendimento e que o usuário irá pagar conforme o seu consumo, assim como hoje é feito com o uso de água e energia.
Valor do patrimônio será dobrado
(LB)
A área onde será construído o complexo no Setor Oeste foi comprada da Associação Médica de Goiás (AMG), que manteve sua sede no local durante muitos anos. Hoje, ela está situada no quarteirão vizinho, mas voltará ao antigo local após a finalização da obra. Segundo o presidente da associação, Rui Gilberto Ferreira, de acordo com a negociação, a AMG terá direito a 15,5% do empreendimento.
Em torno de 600 metros quadrados serão destinados à instalação da sede da AMG e os outros 4,4 mil m² serão de área locável. “O valor de mercado da área que era da AMG é de aproximadamente R$ 12 milhões. A parte a que teremos direito no empreendimento valerá de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. Isso significa que vamos dobrar o patrimônio da associação”, frisa o médico.
Rui Gilberto destaca que as negociações vão levar maior viabilidade financeiramente à instituição e isso será revertido em mais benefícios para os associados, em assessorias jurídicas, na parte científica, dentre outros.
DRENO
Ainda sobre a tecnologia do empreendimento, o sistema possui um dreno para a água que é produzida com o condicionamento do ar (cerca de 20 metros cúbicos por dia), que poderá ser armazenada e reutilizada na irrigação, por exemplo, de áreas extenas. “É um dos recursos de economia que vão gerar redução no consumo de água e energia”, afirma o presidente da Artefato, Frank Guimarães.
Ele também destaca a utilização de painéis de concreto leve na construção da obra, que além de aumentar o conforto técnico e acústico do empreendimento, promoverá uma redução de custos no uso de concreto na ordem de R$ 2 milhões. “Esse valor economizado será usado em outras áreas do projeto.”
O mesmo sistema possui uma tecnologia de dreno para a água que é produzida com o condicionamento do ar (cerca de 20 metros cúbicos por dia), que poderá ser armazenada e reutilizada na irrigação, por exemplo, de áreas extenas. “É um dos recursos de economia que vão gerar redução no consumo de água e energia”, afirma.
Santa Inteligência Comunicação
Assessoria de Comunicação – AMG