O presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Rui Gilberto Ferreira, teve hoje uma audiência com o secretário estadual de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci. Em pauta, uma reivindicação que é pleiteada por todos os médicos que são servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES): um Plano de Cargos e Salários (PCS), que já existe tanto na alçada do governo federal, quanto na Prefeitura de Goiânia.

Com Rui estavam os médicos Nabyn Salum, Weuler Alves Ferreira, Wilzenir Sandes Barbosa e Zelma Bernades, acompanhados pelo deputado federal Sandes Júnior (PP-GO). “É uma injustiça que um médico seja contratado ganhando cerca de R$ 2,500,00 e se aposente, depois de anos de serviços prestados à população e de contar com especialização, mestrado ou doutorado, recebendo praticamente o mesmo montante”, pontuaram.

Vecci se mostrou disposto a discutir a questão, mas deixou claro que nada pode ser feito até dezembro e afirmou acha injusto qualquer aumento sem a contrapartida do servidor. Para o titular da Segplan, essa contrapartida é a produtividade e esta deve ser medida. “Nada impede que o PCS contemple a questão da produtividade”, pontuou o presidente da AMG. O secretário acrescentou ainda que a proposta do plano deve partir da SES.