Salomão Rodrigues Filho (1979-1981)
“A perda do Dr. Luiz Rassi é muito significativa para a Medicina goiana. Além de competente cirurgião, fez parte da construção da história da Medicina em Goiás. Teve um papel extremamente importante na fundação da AMG e Cremego. Presidiu o primeiro Congresso do Centro-Oeste Brasileiro, em Uberlândia, época que foi incluído o iodo no sal de cozinha, o que gerou a prevenção do bócio endêmico em nosso Estado. Uma importante participação em nossa história. Merece nossa admiração, respeito e consideração. O Dr. Nabyh Salum é outro pioneiro da Medicina goiana que desempenhou papel de extrema relevância na fundação do Cremego e AMG, além de seu crescimento. Foi um visionário da Medicina, da associação classista, especialmente. Devemos um tributo grande à pessoa do Dr. Nabyh Salum”.
José Abel Alcanfor Ximenes (1983-1985)
“Os dois foram pioneiros na Medicina goiana e brasileira. Envolveram-se na representação das entidades médicas como Cremego e AMG. Devo muito a eles neste sentido, pois sempre participei do movimento médico e eles sempre me apoiaram e incentivaram. Foram colegas de diretoria na Associação Médica e estavam sempre prontos a prestar ajuda. São exemplos de desprendimento em prol da Medicina e defesa da classe médica. Duas figuras que marcaram e influenciaram minha vida”.
Daniel do Prado Figueiredo Júnior (1987 – 1989)
“Foram meus professores dentro da Faculdade de Medicina. Luiz Rassi foi pioneiro na área cirúrgica, extremamente habilidoso e cuidadoso. Já o Dr. Nabyh além de extraordinário médico radiologista, foi um visionário. Ele construiu a AMG batendo na porta de médico por médico. Ele tinha capacidade de empreender e acabou construindo um local tão grandioso em um espaço, agora, gigante, que irá melhorar e muito a representativa do médico tanto socialmente quanto politicamente. São duas pessoas que merecem toda a nossa admiração.
Ibsen Augusto de Castro Azevedo Coutinho (1991-1993 e 1995-1997)
“O Dr. Luiz Rassi foi um visionário, aquele que fundou a AMG. Além desta visão associativa, era uma pessoa extremamente educada, amorosa com os pacientes, que fez por merecer todos os elogios. Dr. Nabyh era um grande empreendedor. Aquele que transformava sonhos em realidade. Praticamente o construtor da AMG, na Avenida Portugal, e o grande idealizador da construção que hoje se ergue naquele local, um espaço moderno que condiz com a entidade. Cultivou ao longo da vida muitos amigos. Somos gratos a Deus pela trajetória tanto do Dr. Nabyh quanto do Dr. Luiz Rassi”.
Eizechson Brasil Gomides (2002 a 2005)
“O Dr. Nabyh era meu amigo sincero. Ele era um expoente na área médica e social. Um grande radiologista, um grande médico e um grande ser humano, de uma capacidade intelectual, moral e de relacionamento muito grande. Estou sensibilizado com seu falecimento. A classe médica perde muito. Dr. Luiz Rassi também dispensa comentário. Foi um grande cardiologista, pesquisador e ser humano. Deixam uma lacuna na Medicina em Goiás”.
Waldemar Naves do Amaral (2005-2008)
“Entre Dr. Luiz Rassi e Dr. Nabyh Salum existem algumas similaridades. Foram líderes classistas e importantes para a classe médica e docentes da UFG. Tiveram uma história forte para as últimas gerações. Os dois são de origem libanesa, com famílias que chegaram ao Brasil fugindo da guerra em condições financeiras ruins. Os dois conseguiram ter avanços profissional, pessoal, social e financeiro importantes. Foram personalidades fundamentais para a construção da história em Goiás. Tiveram a data de morte próxima um do outro. E eram amigos. Pessoas que admiramos fortemente. Somos filhos de Luiz Rassi e Nabyh Salum. Temos as batutas da classe médica, da docência universitária e da relação. Ter convivido com os dois foi, para mim, um ato de nobreza e de grande aprendizado que jamais vou me esquecer”.
Rui Gilberto Ferreira (2008-2011 / 2011 a 2014)
“Goiás perdeu, nos últimos dias, duas das maiores lideranças médicas do nosso Estado. Foram fundadores da AMG, Faculdade de Medicina e de outras entidades médicas. Além de competentes, eram preocupados e empenhados com os interesses coletivos da classe médica, sobretudo com a saúde pública. Estamos de luto e nos resta pedir a Deus que abençoe os familiares. Que seus ensinamentos e legados sejam exemplo para nós, médicos, e para as futuras gerações. Afinal, se nos espelharmos em seus exemplos teremos uma grande Medicina”.