Mais de 2 mil médicos e acadêmicos de medicina saíram às ruas de Goiânia, ontem, 3 de julho, para protesto pacífico contra a proposta de importação de médicos estrangeiros sem a devida revalidação do diploma, em busca do fortalecimento do SUS e em apoio ao Saúde +10, que significa exigir 10% da receita bruta federal para a saúde pública e para reforçar a sanção, sem vetos, da lei que regulamenta o Ato Médico no Brasil.
O presidente da Associação Médica de Goiás seguiu na frente da passeata carregando uma faixa em defesa da implantação de Plano de Estado de Carreira, Cargos e Salários de Médico. “Não exitaremos em lutar pelos nossos direitos como profissionais”, relata Rui Gilberto. Ao seu lado, estavam o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, e o presidente em exercício do Simego, Rafael Cardoso Martinez.
Os manifestantes sairam às 16h da sede do Cremego em direção ao Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG). Dali, seguiram pelas Avenidas T-7, Assis Chat eaubriand, República do Líbano e Anhanguera, finalizando na porta do HGG, onde cantaram o Hino Nacional Brasileiro. “As entidades e os profissionais médicos estão unidos e motivados. Estamos caminhando para a consolidação de uma saúde pública de excelência que atenda as necessidades médicas e, principalmente, da vida da população”, afirma Rui Gilberto.
A realização da passeata dos médicos foi aprovada no dia 26 de junho, em reunião do Comitê das Entidades Médicas de Goiás (Cemeg), formado pelo Cremego, Associação Médica de Goiás (AMG) e Simego.