A divulgação do trabalho médico e de assuntos relacionados à profissão, seja por meio de entrevistas, cartões de visitas, fachadas de unidades de saúde, receituários, anúncios publicitários, sites ou redes sociais, deve seguir as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os critérios norteadores desta divulgação estão claramente definidos nas Resoluções CFM 1974/2011, 2126/2015 e 2133/2016, que foram debatidas no dia 23, na sede do Cremego por representantes do Conselho, das regionais goianas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP/GO) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/GO) e médicos especialistas nas duas áreas.

A realização do encontro foi uma iniciativa do conselheiro do Cremego e presidente da SBCP/GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, e buscou alertar os médicos sobre condutas antiéticas nas mídias sociais e como fazer o uso ético e responsável dos vários canais de comunicação com o público.

Coordenada pelo coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) do Cremego, João Anastácio Dias, a reunião contou com as presenças do presidente do Conselho, Aldair Novato Silva; do primeiro secretário Fernando Pacéli Neves de Siqueira; do conselheiro e dermatologista Adriano Alfredo Brocos Auad; do também conselheiro e secretário da Codame, Fernando Ferro; do presidente da SBD/GO, Adriano Loyola; e de mais de cem dermatologistas e cirurgiões plásticos.

João Anastácio e Fernando Ferro apresentaram as resoluções em vigor, que foram debatidas por mais de três horas pelos participantes do encontro. O coordenador orientou os médicos a sempre buscarem a Codame em caso de dúvidas sobre as resoluções.

O Cremego e as Sociedades de Especialidades estão atentas ao descumprimento das normas para evitar que médicos que atuam de forma séria e ética sejam prejudicados por divulgações antiéticas. Os profissionais que se depararem com publicações deste tipo feitas ou atribuídas a colegas podem entrar em contato com a Codame. ​