Estudos clínicos mostram que cerca de 50% dos médicos não fazem o diagnóstico preciso sobre a queixa do paciente. Os resultados são tratamentos que não são efetivos e dores que perduram por anos a fio. Para debater as novidades em diagnóstico e tratamento de dores, Goiânia recebe neste sábado, 20, o médico chinês, PhD e diretor do Centro de Acupuntura do IOT/HC/FMUSP, Wu Tu Hsing. Ele é referência mundial no assunto e irá coordenar, pela primeira vez fora de São Paulo, especialização para Atuação em Dor promovido pela Academia de Pós Graduação em Medicina (APM).
Segundo Wu Tu Hsing, cada especialista olha para a dor baseando no conhecimento da própria formação médica e da especialidade, falta uma visão mais interdisciplinar dos médicos. Desta forma, o curso visa capacitar os profissionais a adquirirem conhecimento para diagnóstico e tratamento dos vários tipos de dor. “Com isso, a população terá à disposição profissionais habilitados para o alívio de seu sofrimento”, analisa.
As dores mais comuns
Aproximadamente 85% dos pacientes procuram serviços de emergência com queixa de “dor”. Dor de cabeça, enxaqueca, pé diabético, fibromialgia, cólica menstrual e dor nas costas estão entre as mais comuns enfrentadas pelos brasileiros. Contudo, dados médicos estimam que cerca de metade dos diagnósticos em relação à causa da dor são imprecisos, impactando em todo o processo de atendimento e tratamento do paciente . Além disso, 64% dos pacientes relatam ter dor mesmo sob medicação.