Médico ortopedista, ex-secretário de esporte e ex-vereador de Goiânia, atual suplente de deputado e, conforme suas palavras, esportista, Ruy Rocha de Macedo assumiu a presidência da Agência de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Agel) em janeiro de 2014. Na área médica, especializou-se em Medicina Desportiva e em Ombro, sendo um dos fundadores do Grupo do Ombro no Estado que completa 27 anos. Aposentado pelo Hospital das Clínicas, não abandona o esporte em nenhum momento. Corre, joga bola e é maratonista. Segundo ele, a Agel está ligada ao seu trabalho como médico e político. “Para mim, o esporte é vida, é saúde, é educação, transformação e inclusão. Se as pessoas entendessem o que é o esporte, o mundo poderia melhorar. Com o meu trabalho, pretendo levar este conhecimento aos cidadãos”, afirma. Na entrevista, Ruy Rocha fala sobre seus planos frente a Agência de Esporte e Lazer e como conciliará o cargo com a profissão médica.
O senhor já estabeleceu metas e objetivos para o novo cargo?
A Agel vem funcionando ao longo dos anos sob a direção de uma equipe bastante competente e nós daremos continuidade a esse trabalho. Procuraremos seguir o programa que já existe e melhorá-lo, logicamente visando a criança e o idoso. Esse ano é importante para o esporte no Brasil e Goiás tem muito a oferecer. Somos um Estado esportista, temos três times atuantes em campeonatos. Quando fui convidado para assumir a Agel, aceitei porque acredito que eu possa dar a minha contribuição.
Além da Agel, o senhor ainda integra a diretoria da AMG e é membro da SBOT-GO. Como é conciliar esses trabalhos?
Eu sou diretor de esporte da AMG, já organizei vários torneios principalmente de tênis e faço parte da SBOT, mas eu sou um homem que acorda cedo, meus filhos brincam que o sol nunca me pegou na cama e, de fato, gosto de fazer minhas cirurgias sempre às sete da manhã, para isso começo a preparar a sala às seis horas. Quando nos organizamos, as coisas evoluem. Acredito que o segredo seja você fazer o que gosta e gostar do que faz, quando se faz as coisas com o coração, tudo fica mais fácil.
De que forma a Agel pode contribuir com a sua carreira na medicina?
Quando eu fui secretário do esporte em Goiânia, entendi que esse tipo de função não envolve uma questão financeira. Temos que doar mesmo é o coração. Na época, incentivamos a inclusão por meio do esporte, fizemos torneios interbairros incluindo todas as modalidades esportivas. Por isso, fiquei tão feliz de assumir a Agência, logicamente as coisas não são fáceis, mas com amor, com dedicação tudo se encaminha.
Quais são seus projetos para 2014?
Esse ano é um ano atípico. Janeiro está acabando, logo depois temos o carnaval. É também um ano político e teremos a Copa do Mundo no meio do ano. Este é um ano muito curto. Entrei na Agel dizendo que esses são tempos de pensar fazendo, não há prazo para planejamentos.
Em maio, teremos os jogos abertos estaduais, acontecerá também em Anápolis a Liga Desportiva Universitária. Já foram acertados os jogos abertos brasileiros em Goiânia. A Agel é parceira na corrida internacional de Caldas Novas, eu mesmo fui convidado e vou correr. É um ano de muitas atividades e também muito curto Gostaria que o ano da minha posse não fosse tão acelerado, mas não escolhemos e de qualquer forma eu estou muito feliz. Percebi toda a equipe da Agel com esse aspecto de oxigenação e incentivada, o que me deixa otimista.
O que o senhor espera como resultado desse trabalho?
Espero o apoio da sociedade goiana nesse projeto do Estado. Gosto do termo comprometimento. Não adianta que nos esforcemos em programas para servir a comunidade se ela não participar. Se não houver comprometimento, o programa não alcança os resultados almejados. O meu desejo é que a sociedade goiana abrace essa causa que não é só do Estado, mas de cunho social e da saúde.