A diretoria da Associação Médica de Goiás (AMG) se reuniu na manhã desta quarta-feira, 7 de maio, com o presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Francisco Taveira Neto, na sede da Operadora, para discussão de melhorias trabalhistas para a classe médica. Dentre os diretores presentes da AMG, estavam o presidente Rui Gilberto Ferreira, o vice-presidente José Umberto Vaz Siqueira, o diretor o Departamento de Convênios André Luiz Braga das Dores e o delegado Washington Rios. Ainda marcaram presença o presidente do Cremego, Erso Guimarães, juntamente com seu vice Leonardo Mariano Reis, além do médico Salomão Rodrigues.
Já havia sido acordado, com as diretorias antecedentes do Ipasgo, que aconteceria a correção dos serviços prestados pela Operadora na data base maio. “Em 2013, não houve essa correção. A inquietação da classe médica nos motivou, ainda mais, a trazer nossas solicitações até a direção do Instituto”, explica Rui Gilberto.
A classe médica fez uma reinvidicação de 20% de correção e, em paralelo, solicitou a implantação da CBHPM. “O que deverá ser feito é a aproximação dos valores da tabela do Ipasgo como a da CBHPM”, detalha Rui Gilberto.
Resposta
O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, relatou que na última reunião do Conselho Deliberativo da Operadora – que tem assento vários representantes dos servidores – foi assinado um documento para a correção da tabela dos agregados e ainda valores de teto e piso das contribuições em porcentual dos servidores. “Não posso assegurar a classe médica os valores do índice da ANS, que escapa do que teremos de encremento de receita”, frisa o presidente.
Atualmente o Ipasgo paga 50 reais por consulta médica. “Fazemos em média 150 a 160 mil atendimentos por mês. Qualquer valor destinado ao aumento da consulta resultará em um aumento considerável no total na fatura mensal. Sei que o valor da consulta é baixo, mas é possível melhorar”, disse.
Solução
Para corrigir essas distorções, foi constituído um grupo de trabalho de aproximadamente cinco pessoas, três do Ipasgo e duas das entidades médicas. Os representantes do Comitê das Entidades Médicas de Goiás (Cemeg) serão os médicos Salomão Rodrigues e Leonardo Mariano Reis.
“O estudo pela Comissão deverá ser concluído o mais rápido possível para um retorno positivo aos médicos”, analisa Rui Gilberto. A previsão é que em um período de 60 dias, o pleito seja atendido. “Ouve transparência e interesse o que nos deixou felizes e motivados na luta pelas conquistas”, ressalta o presidente da AMG.